Eu estava bastante entusiasmado com o regresso do Judas Priest ao Brasil, integrado na segunda edição do festival Solid Rock, e no qual também se apresentariam as bandas norte-americanas Alice in Chains e Black Star Riders. Não só porque os britânicos foram responsáveis por um dos melhores álbuns de heavy metal de 2018, mas também porque há quase 28 anos que eu não testemunhava um show deles ao vivo. Sim, desde a sua primeira passagem no Brasil, em janeiro de 1991 no Rock in Rio II, que eu estava em dívida com Rob Halford, o meu eterno Metal God. Mesmo rejuvenecido com a nova dupla de guitarristas, e levando em consideração que o baixista Ian Hill é o único remanescente da formação original, e que ele e Rob Halford tem ambos 67 anos, dá para imaginar que a aposentadoria do grupo está iminente, e que esta poderia ser a última oportunidade de vê-los atuar. Do entusiamo à frustração com a negativa de um pedido de credencial na véspera do evento, fui surpreendido na manhã do evento com um email informando que eu havia sido presenteado com um ingresso eletrônico para arquibancada superior do estádio Allianz Parque. Serei eternamente grato a esta alma caridosa, que me permitiu realizar mais este sonho, o de testemunhar pela derradeira vez um concerto do Judas Priest.
Rob Halford motorizado em palco para Hell Bent for Leather |
Black Star Riders mantendo viva a memória a Thin Lizzy |
Alice in Chains inebriando o público de São Paulo |
Judas Priest renovado sem a dupla clásssica de guitarristas |
Judas Priest convence e promete voltar |
Texto e Fotos: Gustavo Scafuro
0 comments