Em comemoração aos 20 anos do lançamento do álbum Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory, o  DREAM THEATER regressa ao Brasil para sua executá-lo na íntegra, juntamente com outros clássicos da carreira e faixas selecionadas do novo álbum Distance Over Time. A mini tour de 5 datas acontece em Dezembro, começando em Brasília no dia 4, passando por Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, e terminando em Porto Alegre no dia 10. De salientar que o público paulista será premiado com o Dream Festival, evento único na América Latina, que será realizado exclusivamente em São Paulo no dia 7 de Dezembro na Arena Anhembi. O festival será encabeçado pelo próprio DREAM THEATER (Metal Progressivo/EUA), e receberá mais 3 atrações representativas de outros gêneros do heavy metal mundial: KILLSWITCH ENGAGE (Metalcore/EUA), SABATON (Power Metal/SWE), e TURILLI / LIONE RHAPSODY (Metal Sinfônico/ITA).

Dream Theater

O KILLSWITCH ENGAGE regressa ao Brasil após 5 anos e promete apresentar todos os seus clássicos, assim como o material de seu mais recente álbum Atonement lançado em agosto, já o seu oitavo de estúdio em 20 anos de carreira. O SABATON foi cabeça de cartaz nos dois maiores festivais de heavy metal do mundo em 2019, o Hellfest na França e Wacken Open Air na Alemanha. Três anos após sua última visita, o quinteto regressa ao Brasil para promover The Great War, seu nono álbum de estúdio lançado em julho pela Nuclear Blast, assim como hinos de sua discografia. O TURILLI/LIONE RHAPSODY é o novo projeto do vocalista Fabio Lione e do guitarrista Luca Turilli, e conta com outros ex-integrantes do Rhapsody of Fire (ex-Rhapsody). Este será seu primeiro e único show na América Latina em 2019, uma performance especial para apresentar o debut Zero Gravity (Rebirth And Evolution) lançado em julho, e que marca uma nova etapa na carreira do quinteto italiano, rebatizada de "a nova geração do metal sinfônico".

GRAVE DIGGER é uma das bandas mais clássicas do heavy metal alemão. Formados em 1980, já lançaram 19 álbuns de estúdio e rodaram o mundo em consecutivas tours. Neste novo regresso ao Brasil, dão início a tour de 5 datas no Rio de Janeiro, já nesta quinta-feira 25 de abril. O quarteto liderado pelo carismático vocalista Chris Boltendahl traz ao Teatro Odisseia a turnê do último disco The Living Dead, cujo giro pela Europa entre o fim do ano passado e começo de 2019 foi de show lotados e aclamados pela crítica especializada. A realização na capital fluminense é da OnStage Agência com a No Class Agency. O set list passa é claro, pelo mais recente trabalho, porém recupera  clássicos dos principais álbuns de sua longa carreira, tais como ‘Rebellion’, ‘Excalibur’, ‘Lionheart’, ‘Heavy Metal Breakdown’, ‘Circle of Witches’, entre tantas outras que fazem do Grave Digger um nome com uma marca registrada muito forte dentro do heavy metal mundial. Confira abaixo as restantes datas da tour, que passa também pelas cidades de Minas Gerais, São Paulo, Limeira e Brasília.

Foi disponibilizado esta semana o primeiro volume da compilação WOMEN IN METAL: LATINO AMÉRICA que reúne bandas de metal lideradas por mulheres. Cinco países estão representados na coletânea: México com 3 grupos (Anna Fiori, Misa Venenna e Sons Of Nephilim), Colômbia com 2 grupos (Behind the Mask e Herejia), Argentina com 2 grupos (Slania e Tahiel Project), e finalmente Chile (Nebel) e Peru (NMK) cada qual com 1 representante de seu País. Destaques para o metal sinfônico dos mexicanos Anna Fiori com o tema "El Ritual" extraído do álbum "In ohtli tonalli" de 2017, o poderoso death metal melódico dos peruanos NMK com o tema "Lack of Judgment" do álbum "Ravenous Spectre" lançado este ano, e o metal sinfônico do argentinos Slania com o tema "Forbidden" retirado do álbum "Proof od Existence" de 2016. Uma ótima iniciativa para conhecer a força das mulheres no metal underground da América Latina, e que só peca mesmo por não incluir nenhuma banda do Brasil. Quem sabe no próximo volume, não é? Lembrando também que em breve haverá uma versão no formato físico para os colecionadores. Clique aqui para baixar gratuitamente.

Primeiro Volume da compilação que reúne bandas com mulheres da América Latina

Amanhã a seleção do Brasil (primeiro lugar no Grupo E) enfrenta a seleção do México (segundo lugar no Grupo F) pela terceira rodada das oitavas de final. Quem vencer pega Bélgica ou Japão nas quartas de final. Na música temos um duelo de contornos progressivos entre o trio gaúcho DAYDREAM XI e o quinteto ANIMA TEMPO da cidade do México.



Na partida da tarde temos o confronto entre a seleção da Bélgica (primeiro lugar no Grupo G) e a seleção do Japão (segundo lugar no grupo H). A Bélgica vem de 3 vitórias, e é a favorita para passar a fase seguinte. Já o Japão, pode-se dizer que é um dos azarões remanescentes no torneio, então tudo pode acontecer. Na música temos o duelo heavy metal entre o sexteto power ETHERNITY da Bélgica, e quarteto veterano LOUDNESS do Japão.


A Batalha de Bandas segue em frente destacando bandas até a grande final. Os votos serão  contabilizados nos posts de cada partida até o dia 22 de Julho, uma semana após o término da competição. Em Agosto faremos um podcast especial de duas horas destacando todas as bandas que representarem a seleção campeã, e ainda um destaque especial para a banda mais votada durante todo o torneio. Participe!

Começa já amanhã os jogos das oitavas de final, e o primeiro confronto será entre as seleções da França (primeiro do Grupo C) e da Argentina (segundo do Grupo D). Esta será a primeira partida entre antigos campeões do mundo, e quem vencer pega o vencedor do confronto da tarde entre as seleções do Uruguai e Portugal. Na música temos um duelo entre o speed/heavy metal dos franceses LONEWOLF, e o folk/power metal dos argentinos TRIDDANA.



Na partida da tarde temos o confronto entre as seleções do Uruguai (primeiro do Grupo A), e de Portugal (segundo do Grupo B). O Uruguai vem de 3 vitórias, feito alcançado somente pela Croácia e Bélgica nesta Copa, e promete passar por cima de Cristiano Ronaldo e Cia em busca do tricampeonato. Na música temos um duelo curioso de música experimental onde o heavy metal se funde com outros estilos. De um lado temos uruguaios ELARCOS e do outro os alienígenas portugueses do NOIDZ.


Depois de duas semanas intensas e 48 jogos disputados, a Copa do Mundo de Futebol na Rússia entra na fase decisiva do mata-mata, e a Batalha de Bandas segue em frente destacando bandas até a grande final. Os votos continuarão a ser contabilizados nos posts de cada partida até o dia 22 de Julho, uma semana após o término da competição. Em Agosto faremos um podcast especial de duas horas destacando todas as bandas que representarem a seleção campeã, e ainda um destaque especial para a banda mais votada durante todo o torneio. Participe!

Abrindo a rodada do dia pelo Grupo G, teremos a seleção da Inglaterra buscando a vitória sobre a seleção do Panamá, para assim garantir a classificação antecipada de seu grupo, ao lado da Bélgica. Na música teremos um confronto entre o black/death sinfônico dos veteranos CRADLE OF FILTH contra o blackened death metal dos novatos RUINS OF CHRISTENDOM. Será que vai ser goleada?



Já pelo Grupo H teremos a seleção da Polônia buscando confirmar o favoritismo contra a sempre difícil seleção da Colômbia. Na música o confronto coloca frente a frente o metal progressivo dos poloneses VOTUM, contra o death metal melódico do ABSOLUTION DENIED.



Fechando a segunda rodada da fase de grupos, e ainda pelo Grupo H, temos a seleção japonesa enfrentando a seleção de Senegal, ambas buscando a segunda vitória e a confirmação nas oitavas de final. Na música temos um duelo de power metal melódico com os japoneses GALNERYUS contra a revelação africana ALLKINIAH de Madagascar, aqui representando a seleção do Senegal.


Conheça o trabalho das 6 bandas nos respectivos video playlists, e não esqueça de deixar seu voto para a banda e/ou seleção favorita para cada partida nos comentários abaixo, ou nos respectivos posts de nossas redes sociais, nomeadamente no facebook, twitter, instagram ou youtube.

Em fevereiro passado, o veterano grupo de power metal alemão RAGE, esteve no Brasil em show único na capital de São Paulo. Integrado em sua Latin America Tour, que os levou também para o Chile, Argentina, Colômbia e México, o grupo apresentou temas de seu último trabalho Seasons of the Black, lançado no ano passado pela Nuclear Blast, assim como temas de álbuns clássicos como "Black in Mind" e "End of All Days". O local escolhido para o show foi o Vic Club (antigo Gillan's In), e contou com a presença de um público conhecedor do repertório da banda, e que não cansou de entoar em uníssono os refrões de temas novos como Justify, e outros bem antigos como Don't You Fear the Winter, com o vocalista/baixista Peavy puxando pelo coro do público presente. Para o final reservaram o tema Higher than the Sky com um medley de Black Sabbath pelo meio (Heaven and Hell e Holy Diver), e com o guitarrista venezuelano Marcos Rodríguez a assumir convincentemente a parte vocal. No geral foi um sólida apresentação do renovado trio, ao qual faz parte também, o ótimo baterista grego Vassilios Maniatopoulos.

Peter "Peavy" Wagner, fundador e único integrante original do RAGE

Marcos Rodriguez, o endiabrado guitarrista do RAGE desde 2015

Vassillios "Lucky" Maniatopoulos, baterista do RAGE desde 2015

O trio "alemão" saudando o público de São Paulo após mais um grande show do RAGE

A abertura da noite ficou por conta dos chilenos DELTA, que fizeram uma curta mas convincente apresentação. O grupo pratica um interessante prog metal com toques neoclássicos, tendo lançado 5 álbuns de longa duração em 15 anos de carreira. Recentemente ficaram sem a vocalista Caroline Nickels, e chamaram a bela Simone Weber para ocupar a vaga em caráter temporário. A moça se saiu muito bem no curto set, esbanjou espontaniedade, charme e talento, e pode ser que seja oficializada na banda, visto que 10 dias após este show, o grupo lançou o single "Fake Freedom" já contando o registro vocal da vocalista convidada.

O guitarrista Benjamín Lechuga da banda DELTA em ação.

Simone Webber, talento e beleza no show dos chilenos DELTA

O video da agenda de shows de Março inclui uma seleção de fotos em slideshow de ambas as bandas, assim como o tema "Justify" (na íntegra!) do Rage gravado ao vivo no Vic Club. Confira!

Cartaz da tour Latino-Americana do RAGE

Orden Ogan (A Ordem do Medo) é um grupo de power metal melódico oriundo da Alemanha que vem se tornando num dos melhores do gênero na atualidade. A fusão do power com elementos folk não é novidade, mas o quinteto aperfeiçoou a abordagem, e criou mais um excelente álbum. Desta vez com uma temática de "cowboy do velho oeste", o álbum Gunmen supreende não só pela produção cuidada, como também pelo chumbo grosso das 10 novas canções, todas elas repletas de coros massivos nos refrões que conferem um tom épico e sinfônico pra lá de memorável.


A faixa título que abre o álbum já coloca o ouvinte em estado de êxtase diante de uma avalache sorona digna de bandas como Blind Guardian, mas como referi no parágrado anterior, com o diferencial da temática pouco comum no gênero. Ao invés das tradicionais histórias mitológicas da terra-média, temos um enredo bem mais inusitado, que conta a história de um homem que vê sua esposa ser morta por bandidos ("Fields of Sorrow"), que sai em busca de vingança ("Gunman"), que pondera o suicídio após atingir seu objetivo ("Come With Me To The Other Side" - faixa que conta com a participação especial da vocalista Norueguesa Liv Kristine), mas que acaba se tornando num vigilante sem remorsos ("Vampire in Ghost Town"). Bom pelo menos é o que pode se depreender destes 4 temas, todos eles com videos lançados (lyric ou não) para ilustrar esta curiosa estória.


O álbum funciona bem como um todo, e apesar desta temática Western não ser totalmente original no metal (estou me lembrando dos italianos Redwest e dos Alemães Dezperadoz por exemplo), é a primeira vez que ouço uma banda de power metal deste calibre abraçar a idéia também. Ainda é cedo para saber se vão prosseguir com a temática, ou se foi apenas um tiro solitário em sua discografia. De qualquer forma Gunmen tem tudo para se transforma num clásssico do estilo.


O álbum saiu no início de Julho passado, e durante os shows de lançamento distribuíram gratuitamente o cd Gunmen Live, de 10 temas, 7 deles da novidade Gunmen, cortesia de sua editora AFM Records. Depois disso o grupo fez uma bem sucedida tour pela Europa nos mêses de Outubro e Novembro, e já se preparam para a maratona de festivais deste ano, que incluirá Hellfest (França), Bloodstock (Reino Unido), Summer Breeze (Dinamarca), Sabaton Open Air (Suécia), Evoken Fest (Japão), entre muitos outros. Quem sabe alguém se lembre de trazê-los ao Brasil, não é?

No ano passado entrevistei a vocalista Brittney Hayes do Unleash the Archers para o especial Atlas do Rock sobre o Canadá. Eles haviam lançado "Time Stands Still" em 2015, debut para a Napalm Records, e estavam começando a mostrar seu potencial na Europa. Naquela oportunidade ela definiu a música praticada pelo grupo, como um Power Metal mix, com elementos sinfônicos e de metal extremo. Segundo seu depoimento, a composição musical seria sempre pautada de acordo com os sentimentos do momento, e que a base de tudo seria sempre o Heavy Metal, independente de sub-estilos.

Relembre a entrevista concedida para nosso podcast, na segunda hora do episódio abaixo:



Sólido e bem produzido, ouvir "Apex" é tudo menos decepcionante. Os vocais rasgados surgem pontualmente no meio da avalanche melódica proposta no álbum, mas sem nunca ofuscar o brilho da entrega vocal de Britney. Tais como os detalhes orquestrais, as partes agressivas estão perfeitamente inseridas nos momentos mais densos e sombrios das músicas. Sim, o Power Metal pode conviver com laivos de extremidade sonora também. E como é bom vê-lo forte e saudável em jovens bandas como o Unleash The Archers, que a cada álbum vem derrubando barreiras do preconceito, ultrapassando fronteiras de gêneros e estereótipos datados, e nos presenteando com suas melhores criações.

Confira o video oficial para o tema "Cleanse The Bloodline":



Para mim, o grande destaque do álbum é o tema "Ten Thousand Against One". Peso, melodia e intensidade na medida exata, numa levada meio Iced Earth, quase épico, e com um refrão demolidor.
Apesar da versatilidade, a proposta da banda é coesa e mantêm-se ao longo das 11 faixas, sem nunca descurar da vertente melódica ou do potencial comercial. Não por acaso entrou na tabela da Billboard pela primeira vez este ano, após uma árdua década de atividade. "Apex" é portanto, uma obra digna de figurar entre os melhores do ano em termos de Heavy Metal.

Guz69