Há 30 anos deixava este plano um dos maiores músicos e compositores do século 20, Frank Zappa. Idolatrado e incompreendido em iguais proporções, o cantor e multi-instrumentista norte-americano deixou um enorme legado de criatividade musical, assim como um dos maiores exemplos de como sobreviver de música sem precisar vender a alma ao "diabo". Guardadas as devidas proporções, resolvi falar um pouco deste primeiro trabalho a solo de DIEGO SVERN, músico brasileiro do Estado de Minas Gerais, baterista, cantor, multi-instrumentista e compositor desta invulgar obra musical denominada Parabellum. Suas influências vão de artistas de heavy metal como Russel Allen, Jorn Lande e Michael Romeo, a artistas da música pop como Michael Jackson, Christina Aguillera e Whitney Houston. No entanto, sua música vai muito além do metal e do pop, fundindo elementos da música progressiva, eletrônica, soul e jazz fusion, num grande amálgama sonoro que tanto têm de belo como de caótico. Mas afinal quem é Diego Svern?
Diego Svern na bateria |
Apesar de desconhecido do grande público, Diego Svern acumula experiências musicais há quase 20 anos. Enquanto baterista/vocalista gravou com as bandas Savior Sephiroth e Agents of Havok, para além de fundar o projeto Praedatorium. Participou como baterista no projeto multinacional Peura ao lado de músicos da Polônia, EUA e Índia, e do qual resultou o álbum Whisperathology de 2017. Foi vocalista da banda Nickel, participou de projetos beneficientes com orquestra e coral em Belo Horizonte, e faz parte do projeto indiano Feathers of Jatinga para o qual gravou as vozes no EP homônimo de 2022. Para além de tudo isso é, há mais de 10 anos, professor autônomo de canto, bateria e composição. Um feito surpreendente para quem começou na música apenas como baterista autodidata.
Diego Svern emprestando voz ao projeto HOPE (Esperança) em 2020 |
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