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Meliora é o terceiro trabalho de longa duração dos Suécos GHOST, banda anônima liderada pelo personagem Papa Emeritus, agora em sua terceira linhagem. O visual controverso teve papel preponderante no sucesso alcançado internacionalmente. Já ganharam um Grammy em 2013, participaram do Rock in Rio no ano passado, e estão nomeados para o Grammy deste ano, agora na categoria de Melhor Performance Metal. E quanto a música? Bem, a sonoridade retrô (soft prog), polida e extremamente melódica, pode até não empolgar ouvidos mais exigentes, mas é eficiente, cativa e entretém.
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Formados na efervecente Gotemburgo em 2006, o GRAVEYARD chega ao seu quarto trabalho de originais, dando continuidade a sua saga revivalista do rock psicadélico dos anos 70. Apesar do intenso cheiro a naftalina (ou seria cannabis?) de Innocence & Decadence, o álbum funciona como uma agradável viagem no tempo, diretamente para uma época onde fazer rock puro e despretensioso era tarefa simples para músicos normais e inspirados.
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O KADAVAR é um trio Alemão cuja sonoridade se encontra algures entre o rock psicadélico e o stoner rock. Basta imaginar o resultado do cruzamento entre Led Zeppelin e Black Sabbath, para ter uma pequena idéia do que esperar. Eles são uma banda relativamente nova, fazem parte do cast da Nuclear Blast, e Berlin é o seu terceiro trabalho de originais. Eles gravam ao vivo em estúdio, e com equipamento analógico. Mais retrô que isso impossível.
17
Cheguei a duvidar do futuro do KAMELOT sem o carismático vocalista Roy Khan, mas depois de Silverthorn (2012) e deste Haven, tenho que admitir que Tommy Karevik (ex-Seventh Wonder) encaixou como uma luva no Power Metal de contornos sinfônicos da banda. Aliás, a interpretação vocal de ambos é muito semelhante, mas Tommy tem os seus méritos também. Quanto ao álbum em si, as supresas ficam por conta das participações especiais das vocalistas Alissa White-Gluz (Arch Enemy) e Charlotte Wessels (Delain) em algumas faixas deste ótimo CD.
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Here Come the Sun é o meu primeiro contato com esta ótima banda Francesa, o KLONE. Embora tenha ficado fascinado com seu competente rock atmosférico/progressivo, este já é o quinto trabalho de longa duração de uma carreira que teve início há 20 anos quando ainda se chamavam Sowat. A sonoridade do grupo perdeu o groove e o peso ao longo dos anos, mas ganhou maturidade de composição. Temas longos, invariavelmente lentos, mas que crescem em intensidade sem nunca precisar pisar no acelerador. Refrescante, emocional e inspirador.
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