Olof Wikstrand, o idealizador do Enforcer |
Há pelo menos uns 15 anos que tenho ouvido falar no ressurgimento da NWOBHM (rebatizado de NWOTHM, onde o B de British é substituído pelo T de Traditional) através de uma nova geração de grupos, oriundos em sua maioria de países norte-americanos e europeus. Para citar alguns exemplos, destacaria o Cauldron do Canadá, o Haunt dos EUA, o Ranger da Finlândia, o Stallion da Alemanha, o Iron Curtain da Espanha, o Midnight Priest de Portugal, e é claro, o Enforcer da Suécia. No entanto, nunca imaginei que essa "nova onda" pudesse perdurar. Afinal, basta lembrar que o movimento original da Inglaterra teve início em meados dos anos 70, viveu seu auge em 83, mas não sobreviveu ao final daquela década devido ao fracasso comercial de muitos grupos, mudança no direcionamento musical de outros tantos, e por fim a inevitável segmentação do gênero. Simultaneamente, uma nova vaga de bandas fazendo um som cada vez mais rápido e agressivo (thrash metal em particular), colocaria o movimento que o inspirou em hibernação por quase duas décadas. Na Europa, a Suécia tem sido o País que mais tem produziu novos grupos inspirados na NWOBHM original. Nomes como Ambush, SteelWing, RAM, Screamer, Katana, Air Raid e Armory são bons exemplos desta cena revivalista dos anos 80. Com quase 20 anos de carreira, o ENFORCER tornou-se um de seus maiores protagonistas, e responsáveis também por inspirar novas gerações de bandas, inclusive por aqui no Brasil.
Enforcer, mais uma vez executando seu repertório clássico no Brasil |
JJ Tartaglia, o vocalista/baterista do Thunderor |
Johnny Nesta |
Olof Wikstrand arrepiando nos agudos |
Olof Wikstrand |
Enforcer |