terça-feira, 6 de janeiro de 2015

MOM 2014 TOP30 - Part 3

Continuando com os últimos 10 discos em destaque de 2014.

10


O Project 86 é mais um grupo de rock alternativo cristão norte-americano até então desconhecido para mim, sendo este Knives to the Future seu nono trabalho de longa duração. Com uma sonoridade intensa e abrasiva, o grupo surpreende pela homogeneidade da proposta sempre pautada por um invulgar cuidado no aspecto melódico bem como na entrega sentida de mensagens positivas despejadas a pleno pulmões.

9


Isolate and Medicate é o sexto trabalho de estúdio do grupo Sul-Africano de post-grunge Seether. Assim como os Australianos Silverchair, o trio mantém vivo o legado do Nirvana no tortuoso caminho do mainstream através de um trabalho bem mais polido e comportado, e não menos impactante, quando comparado com a obra imortalizada por Kurt Cobain.

8


O mega sucesso do grupo Nickelback no ano 2000 popularizou uma vertente até então sem grande representatividade, a country music pesada. O gênero nunca foi muito bem aceito no meio hard'n'heavy por ser demasiadamente "radio-friendly". O Shaman's Harvest segue o mesmo caminho a quase 20 anos, e parece que acertou em cheio com este quinto trabalho de originais.

7


Banda Britânica de Wales que não cansa de me surpreender com sua inteligente e original fusão que inclui elementos do heavy metal, punk rock, hip hop, electronica e reggae. Kill The Power é o quinto trabalho de longa duração do Skindred, e provavelmente o mais eclético e acessível de sua carreira.

6


Originalmente criado como projeto a solo do guitarrista Indiano Keshav Dhar, Skyharbor tomou cara de banda com a entrada do experiente vocalista Dan Tompkins (Tesseract) e do baterista Anup Satry (Intervals e Chimp Spanner). Guiding Lights é seu segundo álbum de estúdio e se sobresai pela excelente produção e pelo diferenciado prog metal de contornos atmosféricos.

5


Cansado de esperar por um novo álbum de Tool? Soen é a resposta! Neste segundo trabalho de originais o quarteto estréia um novo baixista, com Stefan Stenberg a ocupar o lugar deixado por Steve DiGiorgio, mas na prática pouca coisa mudou. Assumidamente inspirados pela obra de Maynard e Cia, o Soen segue adiante onde 10.000 days parou, criando novas e intrincadas viagens musicais em forma de canções repletas de peso e melodia neste incrível Tellurian.

4


The Algorithm é um projeto do músico Francês Rémi Gallego que combina música eletrônica com metal progressivo, mathcore e djent. Octopus4 é seu segundo trabalho de originais e denota grande diversidade numa proposta instrumental de intensidade pouco comum no universo da música electrônica.

3


Going to Hell é apenas o segundo trabalho de originais deste quarteto nova-iorquino liderado pela bela atriz/modelo/guitarrista/cantora Taylor Momsen, e provalvelmente uma das mais gratas surpresas do ano. A proposta musical do The Pretty Reckless é até bem simples, hard rock rebelde de contornos alternativos. Resta saber se o grupo suportará o peso do sucesso, uma vez que todas as atenções recaem sobre a ótima front-woman.

2


Oriundos da Austrália, o United Progressive Fraternity surge com uma fênix, das cinzas do extinto grupo progressivo Unitopia, agora na forma de um septeto. O nome do grupo, assim como o título do álbum, refletem bem a proposta aqui apresentada. Canções belas, progressivas e apaixonantes, com letras inspiradoras que dão ênfase ao meio-ambiente e a condição humana. De quebra o álbum ainda conta com diversas participações especiais, entre elas Jon Anderson e Steve Hackett.

1


Representando com maestria as sonoridades mais extremas, temos os Polonêses Vader com seu décimo álbum de originais marcando a estréia do baterista Inglês James Stewart. Para mim o grande diferencial no Death Metal do Vader é a voz de Piotr Wiwczarek, naquela linha bem Tom Araya, cavernosa porém inteligível, fugindo aos padrões guturais do estilo. A grande novidade em Tibi Et Igni é a inclusão de alguns elementos sinfônicos que dão um clima mais épico a algumas canções. Em outras, o grupo tira o pé do acelerador e até surpreende como na semi-balada incluída como Bônus.

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